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Micro wedding: O tipo de casamento intimista que você precisa conhecer

Micro wedding: O tipo de casamento intimista que você precisa conhecer

Micro casamentos são experiências mais íntimas para quem não deseja uma cerimônia tão excessiva Um levantamento realizado pelo site Casamentos.com revelou que o mercado de casamentos brasileiro deve concluir o ano de 2022 com a movimentação de R$ 40 bilhões. Desde o início do ano, 861 mil casamentos foram registrados pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (ARPEN). Da contratação de uma data até a realização do evento, as cerimônias exigem um alto investimento dos noivos. No país, essas celebrações têm em média o custo de 40 a 50 mil reais. Mas, para quem deseja o sentimento de um casamento regular mas prefere realizar uma festa menor, existe uma opção: os micro weddings. Mais acessíveis, essas celebrações são excelentes para casais que preferem momentos mais privativos e intimistas. “O conceito de micro wedding chegou na Europa, mais ou menos a partir de 2016, e começou a virar moda”, explica a proprietária da empresa SOS Noivos Wedding Planner, Camila Costa Schmidt. A especialista detalha que os micro weddings são casamentos muito menores do que o normal, e são marcados por uma lista de convidados bem reduzida, que pode ir de 20 até 40 pessoas. Pela pequena quantidade de convites disponíveis, é comum que os noivos convidem apenas pais, irmãos, amigos e familiares mais próximos e primordiais para a vida do casal. “Não existe aquilo de convidar todo mundo por educação. Se você quer fazer um casamento pequeno, tem que chamar quem realmente importa. Aquele tio-avô que você não vê ou aquela ex-amiga que você não conversa não precisam ser a sua prioridade na hora de decidir quem vai à cerimônia”, diz a cerimonialista e especialista em pequenos casamentos, Laís Santos. O cerimonialista Flávio Fragnan aconselha que, para esse estilo de casamento, o casal não conte com a famosa taxa de quebra, que é a porcentagem de convidados que são chamados, mas que possivelmente não estarão presentes no dia. Além do número de convidados, o micro wedding se diferencia do casamento normal quando se trata do local da festa. Não é necessário alugar um salão extenso ou uma grande igreja – recantos, casas, restaurantes e praias podem ser uma opção excelente para esse estilo. Os micro casamentos podem acontecer em lugares diferentes e inusitados. Por conta de serem mais intimistas, eles podem ser realizados em locais que nunca teriam estrutura para receber um evento com uma lista maior. No entanto, por mais que a definição de micro wedding aluda a um orçamento mais acessível, esse nem sempre é o caso. “Se o casal pensa em optar por este estilo por questão de diminuir custos, nem sempre será assim”, explica Fragnan. “Já organizei micro wedding que superaram gastos em três vezes mais do que um casamento para 300 convidados.” O profissional defende que, para se projetar custos reais, é necessário entender a essência do micro wedding e porque o casal está optando por ele. “Neste percurso ele pode manter o casamento simples em uma manhã seguida de um brunch ou até fazer um casamento fora do país.” Como os valores podem ser menores, iguais e até mais caros que um casamento comum, o tempo de organização de um micro wedding também é flutuante. A cerimonialista Vanessa Scatolin acredita que tudo depende dos noivos, já que “o tempo varia de acordo com a agilidade do casal na tomada de decisões e contratações, assim como nos outros estilos de casamentos. Isso porque as contratações que precisarão ser feitas independem do número de convidados.” A especialista sugere que o tempo necessário para a organização desse evento é de 6 a 10 meses, apesar de já ter trabalhado em tempo recorde. “Já organizei um micro wedding com apenas 2 meses.” Outros elementos do micro wedding são realizados da mesma forma que os casamentos normais, como a decoração, os trajes e a música. “Tudo depende do gosto do casal”, afirma Laís. Os profissionais apontam que os micro casamentos são uma ótima forma de celebrar um matrimônio, já que reúnem apenas pessoas especiais e os noivos conseguem aproveitar a data com menos estresse. Para Flávio, as festas intimistas são mais leves e divertidas. O cerimonialista explica que todos aproveitam muito do início ao fim e ainda saem com “gostinho de quero mais”, ao contrário de casamentos grandes que “se tornam um pouco cansativos, pois exigem muito mais atenção do casal nas prévias e no dia.” “O bom é poder celebrar um momento tão próximo e ter somente essas pessoas ao lado neste momento único. Você pode se casar mais de uma vez, mas aquele momento é único”, finaliza Schmidt.

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Twitch lança pagamento fixo para streamers; veja como funciona

Twitch lança pagamento fixo para streamers; veja como funciona

Novidade, que ainda não tem data para chegar ao Brasil, vai operar baseada em anúncios em lives A Twitch apresentou nesta semana um novo modelo de monetização, chamado de Ad Incentive Program (AIP). O objetivo da novidade é oferecer um pagamento fixo a streamers, que constantemente reclamam da alta volatilidade dos lucros na plataforma. Com o AIP, os streamers poderão receber até US$ 500 (cerca de R$ 2,5 mil) por mês. Para isso, terão que exibir quatro minutos de publicidade por hora e realizar uma jornada mensal de 40 horas de transmissões ao vivo. Também é possível receber US$ 100 (cerca de R$ 500) por mês exibindo dois minutos de anúncios por hora ou US$ 300 (cerca de R$ 1,5 mil) exibindo três minutos por hora de transmissão. De acordo com a Twitch, os valores podem variar de acordo com o streamer, o que sugere que a audiência vá influenciar nos pagamentos. Com o AIP, a plataforma pagará valores fixos mensais aos streamers, tirando a dependência dos criadores em relação às doações e às inscrições. A Twitch ainda não informou se a novidade chegará ao Brasil e quais seriam os preços praticados aqui. Por enquanto, afirma a empresa, o novo método de pagamento será disponibilizado a “parceiros e afiliados selecionados”.

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Cuidado! Compartilhar sua senha do Wi-Fi pode ser perigoso; entenda

Cuidado! Compartilhar sua senha do Wi-Fi pode ser perigoso; entenda

Crimes praticados na internet podem recair sobre os donos das redes de internet Além de tornar a conexão mais lenta, compartilhar a senha do Wi-Fi com outras pessoas pode ser perigoso. É o que alerta Katie Pierozzi, CEO da Mambo WiFi, que afirma que o dono de uma rede pode ser responsabilizado por crimes cometidos por usuários dela. “Sem a identificação de pessoas que utilizaram aquele Wi-Fi no momento do crime, de acordo com o Marco Civil da Internet, o proprietário da rede passa a ser o responsável inicial por tais atividades, podendo ter que arcar com multas altíssimas”, diz a especialista. Como se proteger No caso de empresas que fornecem o Wi-Fi para clientes, a dica de Katie é o uso de uma ferramenta que possa identificar os usuários. “Com um hotspot Wi-Fi, para se conectar à rede o usuário deve realizar um cadastro fornecendo informações pessoais, que ficarão registradas em um banco de dados pelo período de 1 ano, conforme pede a lei do Marco Civil da Internet. Além disso, o usuário também tem acesso aos termos de consentimento de uso de dados, podendo permitir ou não o uso de suas informações pessoais. Dessa forma, o proprietário da rede Wi-Fi também fica seguro perante a Lei Geral de Proteção de Dados”, aconselha. Já no caso das redes domiciliares, é preciso garantir que a internet será usada por pessoas de sua confiança antes de compartilhar a senha. No caso de um empréstimo rápido de senha, o ideal é trocá-la depois, aconselha Katie, para que a pessoa não fique usando sua internet por tempo indeterminado.

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Disney+ vai abandonar Premier Access e priorizar cinemas em setembro

Disney+ vai abandonar Premier Access e priorizar cinemas em setembro

Filmes não serão mais lançados simultaneamente na plataforma de streaming A Disney bateu o martelo e decidiu que seu próximo grande lançamento do Marvel Studios, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, será exibido apenas nos cinemas no mundo todo, inclusive Brasil, em 3 de setembro. O filme chegará depois de 45 dias da estreia ao Disney+, sem custo adicional do Premier Access, que por enquanto foi aposentado. De acordo com Bob Chapek, CEO da Disney, esta retomada do formato cinematográfico é parte de um experimento maior. Ao que parece a Casa do Mickey quer testar a possibilidade de fomentar o cinema, em vez de lançar direto no Disney+, como aconteceu com Viúva Negra e Jungle Cruise, mais recentemente. O problema é que, mesmo com vacinação, a pandemia de Covid-19 demonstra avanço no contágio, por conta da variante Delta, principalmente nos EUA. Mesmo assim, a Disney garante que os planos não devem mudar – Shang-Chi deve mesmo chegar ao cinema na data prevista. Premier Access do Disney+ O Premier Access do Disney+ permite que assinantes do serviço vejam filmes em estreia, sem sair de casa. Quando um título está disponível no premier, é possível comprá-lo por R$ 69,90. Vale destacar que essa é uma taxa adicional para ter acesso à produção recém-lançada. Ou seja, paga-se o valor da assinatura e, em adição, o preço extra já especificado. Após a aprovação do pagamento, desde que a assinatura do streaming permaneça ativa, você pode assistir o conteúdo quantas vezes quiser. Filmes como Mulan, Cruella, Viúva Negra, Raya e o Último Dragão e Jungle Cruise foram lançados assim. O formato foi criado justamente por conta dos fechamentos dos cinemas durante a pandemia, para não adiar mais as estreias de grandes filmes. Porém, isso pode ter gerado grandes problemas para a própria Disney, como um processo movido por Scarlett Johansson , que ficou sem uma parte do pagamento previsto no contrato de Viúva Negra.

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Facebook sabe demais? Veja como controlar os dados que você envia à rede social

Facebook sabe demais? Veja como controlar os dados que você envia à rede social

Em configurações específicas na plataforma, é possível diminuir a quantidade de informações enviadas, além de controlar os anúncios recebidos Nossos dados são responsáveis por manterem os sistemas de redes sociais , como Facebook , funcionando. São eles que permitem que os conteúdos que vemos tenham relação com aquilo que nós gostamos, além de permitirem que empresas consigam nos enviar anúncios direcionados. E os dados que compartilhamos com redes sociais vão muito além do nosso nome, fotos e informações similares. Cada clique, curtida, comentário e publicação é um rastro deixado para traz e que será utilizado pelas empresas de tecnologia. Mas nem tudo que enviamos ao Facebook é essencial para o seu funcionamento. E é exatamente por isso que é possível controlar diversas configurações relacionadas a isso, diminuindo a coleta de dados sem perder todos os recursos oferecidos pela rede social. O primeiro passo nesa jornada talvez seja entender a enorme quantidade de informações que o Facebook tem sobre cada um de nós. Ao ir em “configurações”, depois “suas informações no Facebook” e clicar em “baixar suas informações”, é possível fazer um download de todos os dados que você já compartilhou com a rede social . A quantidade pode assustar, passando aquela sensação de que o Facebook talvez saiba mais sobre você do que você mesmo. Fiz o download dos meus dados durante os últimos nove anos e o resultado foi quase um dossiê: mais de 15 mil páginas relacionadas a atividades e mais de 1.200 pastas de conversas (sim, o Facebook guarda suas conversas do Messenger , já que elas não são criptografadas por padrão), além de todas as fotos e vídeos. Então, se você acha que está dando muitas informações para o Facebook – o que influencia nos anúncios e publicações que recebe -, confira abaixo algumas formas de controlar o compartilhamento de informações. No domingo (11), o iG te mostra como fazer o mesmo com o Twitter . Controles de privacidade Na página ” Verificação de Privacidade “, há diversos controles de dados. No primeiro item, chamado “quem pode ver o que você compartilha”, é possível determinar qual público tem acesso a determinadas informações sobre você. Além disso, essa página também traz outra configuração importante: “suas configurações de dados no Facebook”. Nessa aba, dá para ver quais aplicativos e sites têm acesso aos seus dados do Facebook – geralmente, aqueles nos quais você fez login recentemente utilizando a rede social. Dessa forma, é possível remover sites e aplicativos . Quando isso é feito, o Facebook para de compartilhar as suas informações com eles. Controle sua localização A localização é uma das informações mais sensíveis que um usuário tem. E talvez o Facebook esteja coletando a sua o tempo todo sem que você tenha se atentado a isso. Para descobrir ou mudar essa configuração, é só ir em “configurações” e, em seguida, clicar em “localização”. Lá, é possível ativar ou desativar o histórico de localização para os dispositivos móveis. De acordo com a rede social, os dados de localização são usados para “proporcionar experiências mais relevantes e personalizadas, proteger sua conta e fornecer anúncios melhores”. Além disso, o Facebook informa que mesmo que a coleta de localização esteja desativada, a rede social ainda pode “entender sua localização usando coisas como check-ins, eventos e informações sobre sua conexão com a internet”. Configure os anúncios que você recebe Na página ” Suas preferências de anúncios “, o Facebook mostra quais são os interesses que o algoritmo da rede social entendeu que você tem, o que está diretamente relacionado ao tipo de anúncio que você recebe. É possível, porém, fazer alterações nessas percepções. Se encontrar algum interesse que na verdade você não possui, é só clicar no ‘x’ sobre ele e concluir clicando em “remover”. Por exemplo, se a página mostrar que você tem interesse por música country mas, na verdade, você não tem, é só remover a preferência. Na mesma página, também é possível clicar em “suas informações”. Lá estão dados como status de relacionamento e emprego, que o Facebook utiliza para direcionar anúncios. Se você não desejar que esses dados sejam utilizados para direcionar propaganda, é so desmarcar cada um dos itens. Ainda nas preferências de anúncios, outra aba interessante é “configurações de anúncio”. É nessa seção que você consegue controlar se o Facebook pode pegar dados de outros sites e aplicativos parceiros para direcionar anúncios a você dentro da rede social. Esse tipo de informação é chamada de “atividade fora do Facebook”, e você pode controlar se elas são usadas, ou não, pela rede social. “Imagine que um site de roupas queira exibir anúncios para pessoas interessadas em um novo estilo de sapatos. Ele pode enviar informações ao Facebook informando que uma pessoa em um determinado dispositivo viu esse tipo de sapato. Se as informações desse dispositivo corresponderem à conta do Facebook de alguém, poderemos exibir anúncios desse sapato para a pessoa”, explica o Facebook. Ao desabilitar esse tipo de anúncio, você impede que ações como a exemplificada acima ocorram.

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TikTok proíbe anúncios de emagrecimento para menores de 18 anos

TikTok proíbe anúncios de emagrecimento para menores de 18 anos

Nova política chega após a descoberta de anúncios que promoviam apps falsos e pílulas de perda de peso para aplicar golpes O TikTok anunciou, nesta quarta-feira (23), que irá proibir anúncios de produtos que promovem emagrecimento para menores de 18 anos. De acordo com a rede social, a nova política tem o objetivo de banir conteúdo que incentive o body shaming e outras práticas negativas ou prejudiciais à saúde relacionadas à imagem corporal. Além das proibições para menores, os anúncios específicos para apps de jejum e suplementos alimentares com foco emagrecimento serão banidos da plataforma. Já as propagandas sobre produtos e serviços que promovam controle ou perda de peso também passarão por análises mais rigorosas – as marcas não poderão fazer comerciais que depreciem imagem corporal ou induzam a uma relação negativa com alimentos. “Como sociedade, o estigma do peso e a vergonha do corpo representam desafios individuais e culturais, e sabemos que a internet, se não for controlada, corre o risco de agravar essas questões. É por isso que estamos focados em trabalhar para proteger nossa comunidade de conteúdos e comportamentos prejudiciais, ao mesmo tempo em que apoiamos um ambiente inclusivo – e positivo para o corpo”, explica o comunicado do TikTok. Golpes no TikTok utilizavam anúncios de apps e pílulas falsas para enganar usuários A decisão chega algumas semanas após um relatório de segurança da empresa Tenable, que identificou golpes que utilizavam anúncios para promover serviços e produtos falsos na rede social – alguns deles prometiam emagrecimento rápido por meio de apps e pílulas milagrosas. De acordo com o TikTok , esses anúncios foram removidos assim que a companhia de segurança emitiu o alerta.

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MediaTek já começa a trabalhar em chips 6G para celulares

MediaTek já começa a trabalhar em chips 6G para celulares

A próxima geração de redes móveis já começa a entrar nos planos das principais empresas do setor de telecomunicações O surgimento do 5G pegou algumas fabricantes de surpresa, mas o mesmo não deve acontecer quanto à chegada do 6G , visto que, aparentemente, a MediaTek , empresa taiwanesa que desenvolve processadores, já está embarcando na construção da sexta geração de redes móveis. Segundo rumores, a empresa, que já tem uma presença mais forte no 5G se comparada ao 4G – inclusive, com a linha Dimensity de chips 5G para smartphones -, está planejando o 6G com antecedência. A pressa da MediaTek faz sentido quando se lembra que a empresa vem desenvolvendo o 5G já há seis anos. Ainda de acordo com relatos de profissionais da indústria tecnológica, a MediaTek possui, além da sede em Taiwan, um centro de pesquisa e desenvolvimento na Finlândia, onde a empresa dedica seu tempo ao 5G e outras tecnologias sem fio atuais. Em terra finlandesas, a MediaTek também pesquisa tecnologias da comunicação, colabora com clientes europeus de telecomunicações para testes e mantém relações com instituições acadêmicas e institutos finlandeses, o que inclui a Nokia . E a combinação pode dar certo, já que, enquanto a MediaTek tem como foco chips 6G para smartphones , à Nokia interessa desenvolver equipamentos e padrões 6G. Portanto, ambas as empresas podem trabalhar sem conflitos de interesse e, de quebra, acelerar a implementação do 6G, que, por ora, está previsto para ser comercializado só a partir de 2030.

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Inteligência artificial recria jogo de Pac-Man do zero

Inteligência artificial recria jogo de Pac-Man do zero

De acordo com os desenvolvedores, a inteligência artificial pode ser usada para criar novos games, inclusive misturando jogos já existentes Pesquisadores da Nvidia , empresa influente no mercado de computação visual, desenvolveram um sistema de inteligência artificial capaz de recriar o jogo Pac-Man a partir somente de análises visuais do game em execução. Em comemoração aos 40 anos do jogo, a companhia produziu uma versão do produto original que deve ser disponibilizada ao público em breve. A reprodução, no entanto, ainda não é perfeita. Como mostra um vídeo publicado pela Nvidia, as imagens do jogo são borradas e o sistema não conseguiu capturar com precisão os comportamentos específicos dos fantasmas. Cada um deles é programado com diferentes características que determinam seus movimentos no game. Ainda assim, o projeto da Nvidia conta com a dinâmica básica do Pac-Man : o jogador deve comer os pontos, evitar os fantasmas e comê-los nas situações apropriadas, além de tentar não morrer. O programa responsável pelo produto é chamado de GameGAN. O termo GAN faz referência a redes generativas adversariais, uma tecnologia aplicada a processos de machine learning (aprendizado de máquina). O sistema conta com duas redes neurais: uma delas tenta replicar o jogo a partir dos dados visuais obtidos, a outra compara o resultado com a fonte original. Se as informações geradas pela máquina e o modelo base não corresponderem, o sistema descarta os dados incongruentes e repete o processo para aperfeiçoar o produto com base nos feedbacks gerados na tentativa anterior. A ideia é fazer ajustes continuos até que o resultado apresente a maior similaridade possível com o original. Para produzir a versão comemorativa de Pac-Man , a inteligência artificial da Nvidia foi exposta a 50 mil clipes de execução do jogo. “Ele [o sistema] aprende todas essas coisas apenas assistindo”, disse Rev Lebaredian, vice-presidente de tecnologia de simulação da Nvidia,em entrevista a jornalistas. “É como se um programador humano pudesse assistir a muitos episódios do Pac-Man no YouTube e inferir quais são as regras dos jogos e reconstruí-las”, completou. Módulo de memória Sistemas de inteligência artificial capazes de gerar mundos virtuais, como jogos eletrônicos, não são novidade. O modelo da Nvidia, no entanto, apresenta um diferencial: os pesquisadores da empresa introduziram um “módulo de memória” que permite à ferramenta armazenar o mapa interno do jogo. Isso ajuda o modelo a reproduzir mapas consistentes, uma qualidade fundamental para recriar os labirintos do Pac-Man. Os módulos de memória ainda ajudam a máquina a distinguir elementos estáticos do jogo, como os labirintos, dos elementos dinâmicos, como os fantasmas. Alguns processos, no entanto, ainda precisam ser melhorados. Em entrevista a jornalistas, Sanja Fiedler, diretor do laboratório de pesquisa da Nvidia em Toronto, no Canadá, disse que, para obter os clipes necessários para o treinamento da máquina foi preciso recorrer a outra solução de inteligência artificial capaz de jogar Pac-Man e gerar os dados. A máquina, no entanto, apresentou um desempenho tão bom que quase nunca morreu. Isso dificultou que o GameGAN capturasse detalhes das dinâmicas e situações do jogo em que o jogador falha em se manter vivo. Os pesquisadores da Nvidia reforçam que a recriação de Pac-Man mostra como a inteligência artificial pode ser uma ferramenta importante para o design de games no futuro. Desenvolvedores poderiam, por exemplo, aplicar um de seus games a uma inteligência artificial e usar o sistema para criar variações do jogo ou mesmo novos níveis e desafios. “Você pode usar isso para misturar diferentes jogos”, disse Sanja Fidler.

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