Ingresso na legenda será oficializado em março, em um evento em Brasília; vice-presidente já mostrou interesse em vaga no Senado O Republicanos confirmou nesta quinta-feira que o vice-presidente Hamilton Mourão irá se filiar ao partido. Uma cerimônia de filiação foi marcada para o dia 16 de março, em Brasília. Mourão já anunciou a intenção de ser candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul . A filiação foi anunciada em nota, assinada pelo presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), e pelo presidente da legenda no Rio Grande do Sul, deputado Carlos Gomes (RS). Continua após a publicidade “A chegada do general Hamilton Mourão representa uma honra para o Republicanos e reforça o projeto de ampliação da força política do partido nas eleições de outubro”, diz o texto. Na semana passada, Mourão já havia afirmado que a entrada no partido estava “praticamente” certa . Ele tinha dito que estava em dúvida entre o Republicanos e o PP.
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Bolsonaro defende que CPI marque depoimento de líder do governo, Ricardo Barros
Senadores adiaram depoimento de Ricardo Barros porque precisavam ouvir servidores do Ministério da Saúde O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta segunda-feira que a CPI da Covid no Senado marque o depoimento do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) , que teria sido citado como responsável por um esquema de corrupção na aquisição da vacina indiana Covaxin . Na última sexta-feira, Barros recorreu ao Supremo Tribunal Federal para que seu depoimento seja mantido para esta quinta-feira. A data foi alterada ontem pelos senadores, que precisaram convocar ex-servidores do Ministério da Saúde , citados no caso da vacina Covaxin e também na denúncia de oferta de propina a um representante de empresa. Em conversa com apoiadores gravada, editada e publicada por um canal simpático ao presidente nas redes sociais, Bolsonaro voltou a reclamar da atuação da comissão e lamentou os ataques que vem sofrendo nas últimas semanas. Em depoimento à CPI da Covid, o deputado Luís Miranda (DEM-DF) afirmou que, ao denunciar um suposto esquema de corrupção no Ministério da Saúde, ouviu do presidente Bolsonaro que o responsável pelo ilícito seria o deputado Ricardo Barros. — Uma CPI que tem três elementos lá que pelo amor de Deus. Agora, a imprensa, qualquer besteira lá, dá espaço. Olha aqui: o Ricardo Barros quer falar. A CPI não quer ouvir mais ele. Deixa ele falar. Vamos supor, já que estão acusando que ele fez algo de errado, deixa ele depor na CPI. O interesse é ouvir quem vai falar o que interessa para eles — afirmou. O presidente voltou a negar qualquer corrupção na aquisição da vacina indiana Covaxin e também fez pouco caso da acusação de que um diretor do Ministério da Saúde teria cobrado propina de um representante de uma empresa americana. — Você acha que em fevereiro tinha 400 milhões de doses? Outra: um cabo da PM se encontra com um cara assim. “Ah, vamos acertar 1 dólar”. É assim o negócio, pô? Não foi comprado nada. O tempo todo porrada. Porque acabou a teta, acabou a sacanagem. O tempo todo quer acusar de alguma coisa — disse Bolsonaro a apoiadores. Bolsonaro também repetiu o discurso de que a instalação da CPI no Senado não tem como objetivo melhorar a situação epidemiológica no país. Na comissão, os senadores investigam a possível omissão do governo federal durante a crise, bem como a promoção de medicamentos sem eficácia comprovada. Nas últimas semanas, além desses pontos, os senadores também avançaram sobre possíveis focos de corrupção no Ministério da Saúde na aquisição de vacinas. — Continua gente morrendo gente de Covid, certo? Qual a contribuição da CPI para morrer menos gente. Diferente do Senado americano. Agora é jogo de poder, o pessoal não faz pela vida, pela saúde. Está se lixando pro povo. É pelo poder — afirmou.
Read More »Covid-19: senadores redigem moção mundial por vacinas para o Brasil
Assinado por 65 parlamentares, o documento deve ser votado em Plenário nesta terça-feira (23) Senadores redigiram uma moção de apelo internacional chamando a atenção do mundo para a necessidade de o Brasil obter vacinas contra a covid-19 . Assinado por 65 parlamentares, o documento deve ser votado em Plenário nesta terça-feira (23). As informações são da Agência Senado. Se for aprovada, a moção será encaminhada a todos os países membros do G20, organismos da Organização das Nações Unidas, especialmente a Organização Mundial da Saúde (OMS), países da OCDE, parlamentos europeu e inglês e Congresso americano, além de embaixadores do Brasil no mundo, embaixadores estrangeiros no Brasil, empresas produtoras de vacinas, todos os presidentes das comissões de Relações Internacionais dos principais países e imprensa nacional e internacional. A informação foi dada nesta segunda-feira (22) pela senadora Kátia Abreu (PP-TO), na reunião remota da Comissão Temporária da Covid-19. Presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, ela apresentou um relatório segundo o qual o Brasil precisa de 100 milhões de doses de vacinas contra a doença com urgência, para que um terço da população seja imunizada e a curva de infecção diminua. No relatório apresentado aos senadores, Kátia menciona publicação da revista digital Science Magazine, segundo a qual 11 países compraram vacinas em número muito maior ao de habitantes, havendo assim cerca de 3 bilhões de doses que provavelmente não serão utilizadas, e uma parte desse montante poderia ser cedida para o Brasil. Na sexta-feira (19), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pediu à vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, autorização para que o Brasil compre vacinas contra a covid-19 estocadas pelos EUA e sem previsão de uso em solo americano. A ideia dos senadores é obter as 100 milhões de doses, a fim de adiantar o cronograma de vacinações apresentado pelo Ministério da Saúde, sendo possível inclusive devolver as que sobrarem, para que outras nações também sejam beneficiadas. “Essa moção de apelo é chamando a atenção para essa questão superimportante de que o Brasil precisa de vacina já. Como nós tivemos a 1ªGuerra, a 2ª Guerra Mundial, e o Brasil foi solidário em todas as duas (o mundo foi solidário, o mundo se uniu), nós estamos na 3ª Guerra Mundial: uma guerra sanitária que mata sem armas de fogo nem armas nucleares”, declarou Kátia. Apelo internacional O relator da comissão, senador Wellington Fagundes (PL-MT), reforçou o apelo endereçado aos países que têm vacina em estoque pelo mundo, principalmente Estados Unidos, para que transfiram ao Brasil esses lotes excedentes. Para o parlamentar, a medida se configura num “legítimo e oportuno exercício de diplomacia”. Wellington também ressaltou o papel do Senado nessa negociação, já que a Casa, conforme afirmou, detém um conjunto de prerrogativas “relevantes e insubstituíveis” na conduta da política externa.
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