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Novidade nasce para cobrir a lacuna que existe entre a Honda CB Twister e a Yamaha MT-03, por ser uma naked urbana com atributos esportivos Um mês após a sua revelação, a Haojue DR 300 é lançada hoje (18) na China, o seu país de origem. Por lá, concorre com a Yamaha FZ 25 (nome local para a Yamaha Fazer 250 brasileira), mas tem como diferencial uma pegada mais esportiva do que a rival, que é mais urbana. A fabricante, que aposta nos ares esportivos para as nakeds urbanas (como a DR 160 vendida no Brasil), também buscou aprimorar o desempenho e a condução da novidade, por meio de equipamentos mais modernos. Não chega a ser uma Yamaha MT-03 (R$ 24.649), por exemplo, com seus 42 cv, mas uma vez no Brasil, poderá custar um pouco mais do que a Yamaha Fazer 250 (R$ 17.205) e a Honda CB Twister (R$ 15.945), por ser de fato mais esportiva. Quanto ao desempenho aprimorado da nova Haojue , seus 298 cc (feitos em conjunto com a Suzuki) produzem 29,2 cv, que é mais do que os 21,5 cv da Yamaha Fazer 250 e os 22,4 cv da Honda CB Twister. Junto a ele, vem com câmbio de seis marchas, outro responsável pela sua autonomia de 32,8 km/l, aferidos pelo WMTC (Ciclo Mundial de Teste de Motocicleta). Visual e equipamentos O visual da Haojue DR 300 aposta no farol de LED completo que vem com DRLs integrados. A máscara do farol tem uma forma única. Há também uma pequena viseira com a marca ‘Haojue’. O arrojo segue nos garfos dourados KYB USD. Um grande e musculoso tanque de combustível de 16 litros, sua capota de motor, a disposição do step-up dividido e a rabeta curta remetem às streetfighters . O painel de instrumentos totalmente digital foi desenvolvido a partir das últimas tecnologias da marca. Ele mostra uma série de informações, como velocímetro em mph e km/h, tacômetro, odômetro, medidor de combustível, medidores de percurso, indicador de posição da marcha, indicador de troca de óleo e mais. Não é uma unidade totalmente colorida, mas deve ser facilmente legível, mesmo sob luz solar direta, devido ao visor ser do tipo invertido. Os já mencionados garfos dianteiros da KYB em USD trabalham em conjunto com um monoshock traseiro ajustável em pré-carga de 7 etapas. As frenagens da nova Haojue são feitas por um disco 298 mm com pinça de pistão duplo na frente, e um disco menor com uma pinça de pistão único na traseira. Os freios são auxiliados por um ABS Bosch de dois canais. Com tudo isso, tal como em outros modelos com essas características, promete agilidade e boa usabilidade no dia a dia.

Modelo chega primeiro na Colômbia e no México, mas poderia se encaixar bem no mercado brasileiro Enquanto no Brasil a Suzuki investe em motores de alta cilindrada, uma vez que as motos menores ficam a cargo da Haojue, em outros países da América Latina, a marca aposta em modelos menores, como a Gixxer. A novidade chega primeiro para os mercados colombianos e mexicanos. Trata-se de um modelo que faz todo o sentido para concorrer com a Honda CB 250 Twister e a Yamaha Fazer 250 no Brasil. O painel totalmente digital e iluminação de LED do farol estão entre os equipamentos oferecidos na nova Suzuki Gixxer, que está disponível tanto em versão com carenagem (SF 250) e naked (250). Vale ressaltar que a SF 250 ainda conta com uma versão com pintura que remete ao modelo utilizado pela equipe Suzuki Ecstar, da MotoGP. O peso declarado é de 161 kg para a carenada e 156 kg para a naked , ambas com tanque cheio. Ela vem com um motor monocilíndrico refrigerado a óleo que entrega 26 cv e 2,3 kgfm. A transmissão é de seis marchas e os freios são a disco tanto na dianteira quanto na traseira, com sistema ABS de dois canais. Na Colômbia, a Suzuki Gixxer 250 é vendida por 11,690 pesos colombianos, cerca de R$ 16 mil em conversão direta. Já a Gixxer SF 250 parte de 12.590 pesos, algo em torno dos R$ 17 mil. Desde que o Grupo J. Toledo — responsável por trazer a Suzuki ao Brasil — assumiu as operações da chinesa Haojue em 2016 — marca de baixo custo da Suzuki, que utiliza componentes mecânicos em suas motos — apenas modelos maiores e mais caros restaram no lineup da fabricante japonesa. Logo, se não vier com os emblemas Suzuki, por que não vir ao Brasil, mesmo assim, só que dividindo espaço nas concessionárias com as atuais Haojue?